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Precisamos falar sobre a questão do adiamento sucessivo dos prazos pro encerramento do aterro sanitário.
Aqui em Presidente Venceslau o lixo tornou-se um elefante cor de rosa na qual o SEAMA não consegue resolver.
Em suma, é a política do chicote e da cenoura, pra cego ver. Quando a fiscalização bate a porta, o aterro se encontra em perfeita condições, mas basta os órgãos estatais se retirarem que o caos volta a reinar.
Precisamos promover uma alternativa de tratamento de lixo, licenciando aterros públicos e privados intermunicipais, ou seja, consórcios que sirvam a vários municípios. É preciso debater, somente debatendo que se resolve problemas, sem birras ou infantilidades, afinal quem sofre é a população de Venceslau e região.
Nesses aterros, não tem catador, que estão em outro local, em centros de triagem. São aterros impermeabilizados, onde o chorume é tratado, o gás metano – gás que provoca efeito estufa – é captado.
No passado não muito distante agimos inclusive contra a tragédia humana de ver crianças catando lixo no meio de porcos, de ratos, de seringas. Isso é um drama que conseguimos enfrentar.
Queremos agora ir mais adiante, com a promoção da conversão do lixo tratado em energia renovável da biomassa.
É preciso debater!